A Associação Braga Ciclável foi surpreendida com o urbanismo tático na Avenida Dr. António Palha, que permitiu a organização do espaço público.
Esta organização de uma parte da Avenida António Palha passou a garantir que as paragens de autocarros passassem a estar livres para os autocarros pegarem e largarem os passageiros. Até então estas paragens estavam diariamente com estacionamento de veículos ligeiros, algo que é proibido.
A Braga Ciclável saúda o Município pela reorganização do espaço, tendo o mesmo criado mais 50 metros de ciclovia, sendo que a associação pede que se estenda a mesma por mais 200 metros até à Rua Jaime Sotto Mayor, permitindo assim a ligação daquela Rua, cujo limite é já 30 km/h, até à ciclovia da Rua António Palha.
A associação aplaude a técnica de redução de velocidade, garantia de cumprimento do código da estrada e salvaguarda da segurança de todas as pessoas que utilizam a saída da Rotunda para o lado de Santa Tecla, onde apenas há uma via de trânsito na saída. Aliás, é impossível, cumprindo a lei, dois carros saírem a par, pelo que nada justifica duas vias na saída. Posto isto, a associação pede que se replique esta solução em todas as rotundas de Braga.
A criação de infraestruturas para a promoção do andar a pé, de bicicleta e de transportes públicos está diretamente ligada a um aumento de consumo no comércio local. A par disto, e porque é sempre necessário existirem algumas bolsas de estacionamento automóvel, a associação entende que a pressão existente pela procura de estacionamento nesta zona, justifica já uma análise e intervenção do município com políticas de estacionamento que promovam a rotação do estacionamento e afastem veículos estacionados durante dias seguidos e que nada trazem para o comércio ou para o espaço público.
Ao nível da ciclovia ali introduzida, a Braga Ciclável entende que esta intervenção tática necessita de pequenas correções, que reduzem os ângulos de 90º que aumentam o risco de sinistro, que resolvam o problema da dimensão da ciclovia na saída da rotunda, sendo que uma ligação à Rua Jaime Sotto Maior permitiria uma maior segurança nessas ligações.
A associação pede ainda que se reorganize a restante Rua António de Mariz, de uma forma contínua, e se estenda a ligação também via Rua Pascoal Fernandes, Rua Dr. Egídio Guimarães e Avenida Robert Smith, sendo certo que toda esta rede necessitará de continuidade na Av. Frei Bartolomeu dos Mártires, promovendo uma ligação segura, estruturante e direta ao centro histórico e outras zonas da cidade.