Braga Ciclável avança com ReBiCiclar: Projeto de laboratório de cidadania

A Associação Braga Ciclável assinou ontem o contrato para a execução do projeto ReBiCiclar, no âmbito do Aviso “Educação Ambiental: Laboratório de cidadania” do Fundo Ambiental.

De entre mais de 250 entidades, foram 36 as selecionadas para executarem os seus projetos, sendo uma das melhores pontuadas a Braga Ciclável, única ONGA do Concelho.

O ReBiCiclar é um projeto amplo que tem 4 sub-projetos: Sensores, Aulas – formações, Doação de Bicicletas e Passeios. Com isto vai ser possível alargar a rede de sensores ambientais da associação, passando a ter 30 sensores instalados na cidade, com os dados abertos a toda a população, bem como alargar as aulas a outras freguesias da cidade, permitindo assim chegar a mais pessoas. Ao mesmo tempo será criada uma academia de formação de facilitadores no processo de iniciação à bicicleta, e serão ainda adquiridas as peças e a mão-de-obra necessária para o banco de doação da bicicleta.

Mário Meireles, Presidente da Direção da Braga Ciclável, afirmou que o financiamento do Fundo Ambiental vai permitir à associação ganhar escala e músculo nos projetos da associação, continuando a Braga Ciclável a liderar as atividades relacionadas com a educação ambiental e para a mobilidade, no que diz respeito à sensorização e às aulas de iniciação à bicicleta.

Para o Presidente da Braga Ciclável, as aulas de iniciação à bicicleta, que já acontecem regularmente na Praça da Justiça desde 2019 e agora irão ser ampliadas a outras freguesias, são a atividade que mais emoções positivas leva à população que aprende a pedalar. Acrescenta que se preocupa com as emoções e a segurança de quem, depois de aprender a pedalar, vai deslocar-se na cidade, sobretudo os mais jovens, porque não têm condições para tal. Por isso espera que o Município permita às associações exercerem as suas atividades e se concentre nas suas funções de mudar a infraestrutura para garantir a segurança de quem quer deslocar-se na cidade, reordenando toda a infraestrutura viária nesse sentido.

Mário Meireles espera ainda que a rede de sensores da Braga Ciclável seja útil para que todas as pessoas tenham consciência da problemática do estado da qualidade do ar e que investigadores, técnicos e políticos possam ter dados para tomar decisões mais fundamentadas e objetivas.

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