Extensão da Via Pedonal e Ciclável do Rio Este inaugurada

A extensão para nascente da Via Pedonal e Ciclável do Rio Este foi inaugurada oficialmente no domingo, dia 4 de junho, com a realização de uma Caminhada Solidária organizada pela Associação de Antigos Alunos da Escola Industrial e Comercial de Braga. A inauguração foi feita pelo próprio presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, que se fez acompanhar por Sameiro Araújo, vereadora do Desporto, e Miguel Bandeira, vereador do Urbanismo.

Ricardo Rio informou que, apesar de estar a ser feita a inauguração, há ainda trabalhos que ainda não começaram, nomeadamente os relacionados com a iluminação pública. Essa parte do projeto já estará em fase de concurso e consistirá não só na iluminação deste novo troço, mas também num reforço da mesma no antigo troço.

Depois de em abril termos redigido uma carta aberta ao vereador do Ambiente, Eng. Altino Bessa, ainda durante a fase de obra, é com agrado que verificamos que diversas medidas de acalmia de tráfego foram entretanto introduzidas nas interseções com as vias destinadas a tráfego motorizado. Essa intervenção era fundamental para garantir o atravessamento em segurança naqueles locais.

Apesar de não terem sido sobreelevados os atravessamentos conforme propusemos (provavelmente porque essa medida não havia sido contemplada na fase de conceção), as soluções encontradas parecem ser suficientes para minimizar os riscos e garantir que o atravessamento é feito em segurança por todos os utilizadores da via pedonal e ciclável.

Assim, verificamos que tanto na Rua da Fábrica como na Av. Mestre José Veiga foram colocados balizadores por forma a efetivar um estreitamento das duas faixas de rodagem, tornando as vias de trânsito mais estreitas, o que por si só leva a que os condutores reduzam a velocidade. Para além disso, em ambas as ruas foram colocadas deflexões verticais quadriláteras que também obrigam os condutores a diminuir as velocidades. Na Rua da Fábrica foi colocada ainda uma deflexão horizontal, a seguir à deflexão vertical, que assegurará que quem for a atravessar a rua conseguirá ver e ser visto por quem circule na Rua da Fábrica.





Para além destas três medidas de acalmia de tráfego, que estão a cumprir o objetivo de reduzir as velocidades de tráfego neste local e aumentar a visibilidade, foram colocadas as sinalizações corretas de atravessamento. Tanto as horizontais, com as passagens para peões e passagens para velocípedes devidamente identificadas. Aliás, Braga tem agora, pela primeira vez, dois atravessamentos para velocípedes corretamente sinalizados.





Para além da sinalização horizontal, foram ainda devidamente sinalizados verticalmente estes atravessamentos.





No início/fim da extensão da via pedonal existe a sinalização horizontal das vias, com os pictogramas dos velocípedes, que indicam o sentido de cada lado da parte vermelha, e o pictograma do peão que indica que a parte amarela da via é a dedicada aos peões. Apesar de existir esta informação em alguns pontos, julgamos ser necessário aumentar o número de locais com esta sinalização, colocando-os de x em x metros, por exemplo de dois em dois postes de iluminação.



Foram ainda colocadas barreiras laterais para evitar possíveis quedas ao rio. No entanto o seu design deixa-nos com dúvidas sobre a sua capacidade efetiva de proteção no caso de crianças, uma vez que a parte em madeira é alta e deixa um espaço inferior aberto.





A antiga ligação em cimento à via pedonal e ciclável mista do rio este foi agora pintada de amarelo e debaixo do Viaduto da Av. Frei Bartolomeu dos Mártires foram também pintados de amarelo os tubos que aí se encontram por cima das cabeças de quem circula na via pedonal e ciclável. A ponte continua a antiga de madeira, que continua a não reunir as condições necessárias de conforto e segurança para o atravessamento em bicicleta.

Quanto aos problemas que havíamos identificado nos acessos a este novo troço a partir da Avenida dos Lusíadas, da Praceta João Beltrão/Rua Cónego Rafael Álvares da Costa, da Rua Constantino Souto Maior e da Rua Matias Ferreira de Sá continuam por resolver. Esperemos que esta matéria de trânsito seja brevemente resolvida, por forma a garantir o acesso seguro a esta via pedonal e ciclável que verá agora certamente um aumento da sua procura.





Para além destes problemas, havíamos identificado outras necessidades que a parte mista da via pedonal e ciclável tem. Agora consideramos que as soluções de abrandamento do tráfego encontradas para os atravessamentos da Rua da Fábrica e da Avenida Mestre José Veiga podem e devem ser replicadas na Avenida 31 de Janeiro e na Rua Monsenhor Airosa.


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