O uso da bicicleta não tem idade

A bicicleta não tem idade

Um dos compromissos que a Braga Ciclável assumiu desde início foi o incentivo ao uso da bicicleta, independentemente da faixa etária.

Acreditamos que a sociedade se molda começando pelos mais pequenos e por isso mesmo iniciamos no passado domingo um programa de incentivo ao uso da bicicleta, facultando aulas gratuitas a todos os que quisessem aprender, não sendo a idade um fator limitativo.

É fulcral educar. Educar para a bicicleta, para o uso deste meio de transporte de forma responsável e consciente, educar para a familiarização desta no dia-a-dia, para que amanhã o uso da mesma seja feito de forma natural. Educar para o respeito entre o peão, o carro e a bicicleta, educar para o cumprimento das regras e sinais de trânsito, educar para a consciência cívica. Educar para o respeito pelo meio ambiente e para a qualidade de vida.

O aumento da utilização de carros e consequente aumento da poluição do ar e sonora, bem como crianças mais sedentárias, são fatores que nos levam a acreditar que é crucial incutir a cultura da bicicleta nas crianças. Na bicicleta encontramos as respostas necessárias a estas problemáticas.

É obrigação das entidades de direito proporcionar as condições necessárias à utilização diária da bicicleta, promover locais seguros para que as crianças possam pedalar. Mas é obrigação também do educador incutir a bicicleta no quotidiano das crianças. Quem de nós não tinha uma bicicleta em pequeno? E quem não adorava pedalar?

Junto das escolas, em conjunto com os professores é possível implementar programas para a consolidação da cultura da bicicleta. Só é preciso vontade, não apenas política, mas a partir de casa, pois é no ‘nosso quintal’ que cultivamos os frutos do amanhã. Seja com campanhas de sensibilização e formação, com a criação de circuitos seguros, atividades de orientação sobre trânsito seguro, entre outras.

10 mil utilizadores daqui a 10 anos. Vamos a isso? Porque os mais novos vão ser o nosso amanhã!


(Artigo originalmente publicado na edição de 26/9/2015 do Diário do Minho)

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