II Braga Cycle Chic

Decorreu no passado dia 5 de Junho o II Braga Cycle Chic, ao qual se juntaram mais de 200 pessoas de todas as idades e com bicicletas para todos os gostos!

Em nome da Associação Braga Ciclável, agradeço a todos os envolvidos. Aos parceiros que nos brindaram com surpresas tão boas, aos participantes que partilham da nossa paixão, à JovemCoop por nos ter ensinado um pouco mais sobre a história da nossa cidade. Enfim, a todos os que acreditam que pedalar pode não mudar o mundo, mas fazer deste um lugar muito melhor!
Que tarde tão feliz! Voltamos a mostrar uma vez mais que é possível andar de bicicleta em Braga. É um dever e nossa crença fundamental como associação, divulgar e promover o uso da bicicleta como meio de transporte. E não apenas durante uma tarde de sábado, mas diariamente, mostrando que é possível ir para o trabalho, para a escola e até mesmo fazer compras em bicicleta.

Não, não acreditamos que precisamos de nos vestir com roupa clássica e passear de bicicleta num evento singular. Acreditamos sim, nos inúmeros benefícios que utilizar a bicicleta como meio de transporte diariamente nos traz.

Utilizando o exemplo do automóvel: não raras vezes este é usado por uma única pessoa, aumentando assim o fluxo de veículos e consequente congestionamento das vias de trânsito. Num raio de 7 Km, a bicicleta torna-se o mais eficiente dos meios de transporte. Não só evitando este congestionamento, mas também a emissão de CO2.

Dá para acreditar que andar de bicicleta não tem contraindicações? Pode (e deve) ser utilizada em todas as idades, combatendo o sedentarismo e a falta de tempo para a prática de atividade física. E a sensação inexplicável de prazer e felicidade que pedalar nos dá? Não falo apenas em questões de mobilidade, mas sim de saúde pública. Estima-se que 3% da riqueza mundial é gasta anualmente em tratamentos de obesidade e doenças respiratórias, diretamente relacionadas com o sedentarismo.
Deixo um desafio: Aos poucos deixar de utilizar o carro e experimentar a bicicleta em pequenas deslocações. Quem sabe, depois, não saberá viver sem pedalar todos os dias.


(Artigo originalmente publicado na edição de 09/07/2016 do Diário do Minho)

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