“Braga Ciclável pede ação na construção de ciclovias”


Câmara diz esperar Plano de mobilidade para intervir

A Associação Braga Ciclável está indignada com a maioria do Executivo da Câmara de Braga, porque, diz o presidente Mário Meireles, além de não “ter resposta ao pedido de reunião com o presidente da Câmara”, a Autarquia não avança com “a prometida rede ciclável de 22 quilómetros para a qual havia fundos comunitários”.

O presidente do Município, Ricardo Rio, diz que a reunião com a associação deverá acontecer com os serviços da área da mobilidade e promete novidades nessa área só depois de estar concluído o plano de mobilidade, o que não acontecerá até ao final deste ano.

“Já gastaram 500 mil euros em estudos mas não fazem nada. O discurso continua a ser de que é preciso estudar”, lamenta Mário Meireles, sublinhando que sem o investimento em vias cicláveis será “mais difícil” o Município alcançar a meta a que se propôs, de ter 18 mil pessoas a andar de bicicleta até 2025. “A requalificação da ciclovia de Lamaçães não chega”, defende o dirigente associativo, referindo-se ao investimento de 2,8 milhões de euros que será feito naquela artéria.

Sem contexto
Ricardo Rio justifica que a Câmara “não pode fazer intervenções descontextualizadas da estratégia global” que será definida no plano de mobilidade. E acrescenta que, no eixo da Rodovia, onde estaria previsto passar a rede de 22 quilómetros, a estratégia pode mudar.

A ligação entre a Universidade do Minho e o centro da cidade “poderá vir a ser feita por vias secundárias”, admite ainda o autarca, ainda confiante no objetivo de ter 10% dos bracarenses a andar de bicicleta dentro de cinco anos.

@Jornal de Notícias, 17 de Maio de 2019

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