“Nascida das sementes da inovação, forjada nas fornalhas da indústria, a máquina mais eficiente da Terra cria o seu mais eficiente “animal”…A Bicicleta, a nossa mais nobre invenção.” Duzentos anos de inovação e invenção imparáveis. De design complexo, simples por natureza…a bicicleta é nada mais nada menos que círculos, rodando círculos. É o motor humano que a torna elegante, brilhante. Por muito leve, avançada e bela que ela seja, o que interessa é que não paremos de pedalar. Pedalar faz parte do nosso quotidiano e assim o faremos por nós, pela nossa cidade, pelos nossos descendentes.Sentados nos nossos selins temos uma visão totalmente diferente do que sentados nos sofás ou nos automóveis! Reparamos em pormenores que fazem todo o sentido: sentimos o vento na face, as diferenças de temperatura, os diversos e fantásticos sons, as pessoas e os animais…alguns até nos incomodam (entram-nos pelo nariz e batem-nos nos dentes, etc.)… mas tudo fica bem, pois até faz parte!
Aquela história do “cheguei tarde porque apanhei trânsito” não entra no diálogo do nosso quotidiano, juntamente com “fiquei sem gasóleo”! Ultrapassamos qualquer tipo de obstáculo tranquilamente e o motor somos nós! Somos conhecidos pelos “suadinhos”, “poupadinhos”, mas sabemos que não passam de piropos sem malícia, pois no fundo todos compreendem a nossa maneira de pensar, a nossa maneira de viver e que estamos a fazer o que fazemos por gosto e não por moda (embora possam haver alguns que pensam que sim)!
Bem…agora que chamei um pouco da atenção dos leitores (ou não), agradeço que espreitem a nossa página do Facebook (façam LIKE), o nosso site (www.bragaciclavel.pt) e, se possível, tornem membros desta “comunidade ciclista”. Não lhes peço para se tornarem adeptos, fãs, viciados, mas sim apenas para pensarem nos belos momentos que poderão ganhar e viver, se ajudarem a tornar este mundo mais amigo da bicicleta!
A nossa cidade oferece-nos espaços belíssimos e, juntamente com as nossas ideias, esperemos tornar a cidade ciclável…BRAGA CICLÁVEL!
(Artigo originalmente publicado na edição de 1/8/2015 do Diário do Minho)